Top 5 - Mudanças que queremos ver!

O que você mudaria no cenário eletrônico hoje? 




Pergunte a quase qualquer um que entenda de edm e eles irão te dizer que 2015 foi um ano excepcional para esse cenário, com o gênero atingindo novos patamares, tanto artisticamente quanto comercialmente. Agora, com 2016 correndo na velocidade da luz, cheio de novidades e rumores, estamos animados para ver o enorme potencial de reprodução de música eletrônica não só ao redor do mundo, mas principalmente no Brasil. A gente sabe como está a situação do país e o que preocupa não só a nós, consumidores, mas também a produção dos eventos que pretendem ter a terras Basileiras como locação. O Ultra Music Festival é um exemplo, quem está acompanhando e/ou já comprou os ingressos, sabe da saga que foi a confirmação de local, a liberação de Line Up, e ainda hoje, não está tudo 100% definido. Essa situação e outras, inspiraram a gente a criar ao ponto de vista do PortalEdm um Top 5 de mudanças/melhoras que como frequentadores de raves e festivais, queremos ver.  

1. Melhora no acesso á sets na mídia online

Talvez devesse ser uma preocupação secundária, mas como eu sou a maníaca da track boa, conheço a dificuldade que é achar depois de chegar em casa aquele set magnífico que eu ouvi no ponto alto da noite. Todo mundo ama uma boa lista top-10 dos eventos, seguidas de um download de MP3, porém infelizmente, não é algo tão comum, o Tomorrowland faz isso com maestria, mas ainda não é uma prática frequente em cenário nacional, o que vejo, são os próprios Dj’s liberandos em suas fanpages e similares, acesso a sua conta do SoundCloud ou playlist no Spotify, quando o ideal, seria que a própria organização do evento liberasse se não os sets completos para download, pelo menos os links do SoundCloud de cada DJ do line. Tanto quanto os fãs de pop e fofocas de celebridade, eu sou muito animada por sites, blogs, pages e canais que tratam pra valer e se possível exclusivamente do que eu gosto, ou seja, espero que cresça não só a facilidade de acesso ao EDM em mídia online, mas também páginas e sites sobre o assunto. Nós aqui do Portal já começamos a fazer nossa parte para essa melhora, e não estamos pedindo concorrentes, e sim variedade, parceiros. Fica a dica aí para quem tá com tempo e vontade sobrando.


2. Menos drogas (ou pelo menos um uso “consciente”)


Maconha, LSD, Ecstasy, Cocaína seja lá o que mais as pessoas usam, é sobre isso que eu quero falar. Drogas são potencialmente perigosas (mas disso você já sabe!) o que quero tratar/abordar neste tópico  é  que o uso exacerbado delas está forçando o fechamento de toneladas de eventos, além do pré julgamento alheio de que quem frequenta rave é drogado( não queremos isso né?). Além disso, uma vasta quantidade do que está sendo vendido não é nem mesmo um produto de qualidade confiável, apenas um monte de misturas estranhas de drogas sintéticas de baixa qualidade. Não estou levantando a bandeira antidrogas, até porque a quem nunca usou e abusou do bom e velho álcool, fora o Paracetamol, Tylenol sem receitas e afins?! Atire a primeira pedra.Também não estou fazendo apologia a elas, e sim tentando alertar que se você realmente curte música eletrônica você é inteligente o suficiente para escolher curtir a vibe ao máximo, ao invés de ficar alucinando e/ou passando mal. Sério, ter uma bad numa festa é quase tão legal quanto chegar vestindo uma camiseta da Dolly em um evento de Coca Cola (ou seja, pare que tá feio).


3 . Mais Feat. de artistas Pop e DJs

O gênero pop é uns dos mais ouvidos do mundo por todas as faixas etárias, raças e etnias, e quer melhor divulgação para os produtores de EDM do que ter os artistas que bombam no mundo pop como parceiros? Graças à internet, não há realmente nenhuma desculpa para não saber quem fez o remix daquela música que tá arrasando nas paradas, e o que mais esse artista é capaz de fazer. Já temos vários DJ’s apostando nos feats. Alguns que inclusive só focam nisso, mas é algo que ainda está em crescimento no mercado músical, e a gente espera que se desenvolva ainda mais, não é mesmo?

4. Julgamento pela beleza do artista

A concorrência entre artistas não é nada novo, mas desde quando o valor de um artista julgado por algo tão bobo como um rostinho bonito? Esses tipos de concursos de popularidade, muitas vezes acabam premiando marketing sobre a música, e ficando de lado o que realmente importa, o talento. Então antes de julgar e ficar fazendo mimimi nas redes sociais tomando partido de um artista ou de outro, vá ouvir o cara ao vivo, as vezes aquele cara que é “mais feio que bater em mãe”vai te proporcionar uma vibe muito melhor. Ninguém aqui tá fazendo campanha anti Alok, Jesus Luz, Eliéser ou afins .. Apenas abrindo os olhos para o fato de que beleza não é sinônimo de qualidade sonora.

 5. Menos LEDs


Sem dúvida, um dos maiores fatores que contribuem para o crescimento da música eletrônica nos últimos anos tem sido os shows visuais que têm vindo a acompanhar qualquer show principal. Mas desde que Daft Punk estreou seu lendário show no Coachella 2006, tem sido uma competição absurda para ver qual artista ou festival pode oferecer o máximo desempenho visual. O problema é que os espetáculos de luz têm crescido tanto que muitas vezes acabam por ofuscar o artista no palco, assim como a música que sai dos alto-falantes. Além disso, olhar para 1,21 jigawatts de luzes de laser por horas a fio tem que ser ruim para suas retinas, certo? Então, vamos tentar escurecer as luzes nesse segundo semestre de 2016, resgatar aquele clima de produção baixa rendar e focar no que realmente estamos ali pra sentir, a vibe da música. Repare que não falei para cortar os LEDs de vez, eu adoro eles, mas que haja moderação.



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